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Número de pessoas com diabetes e hipertensão cresce em Maringá

O número de pessoas com diabetes e hipertensão em Maringá cresceu nos dois últimos anos. De acordo com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde, a quantia de diabéticos cadastrados no primeiro quadrimestre de 2022 no município foi de 19.036. Já no primeiro quadrimestre de 2023 foi de 21.863 e, no primeiro quadrimestre de 2024 foi de 22.632.

Em relação ao número de hipertensos cadastrados, no primeiro quadrimestre de 2022 foram 44.168. No primeiro quadrimestre de 2023 foram 51.444 e no primeiro quadrimestre de 2024 foram 54.322.

No Paraná, o diabetes está na 3ª posição como causa de mortalidade prematura em pessoas de 30 a 69 anos, em uma série histórica de 2018 a 2022. Em 2022, foram feitos 1.540.294 atendimentos individuais. Em 2023 foram 2.285.225, um crescimento de 48%. Para este ano, a tendência de aumento continua. Com isso, até junho foram mais de 1,6 milhão de atendimentos.

O cenário para a hipertensão arterial não é diferente. Em dois anos, os registros de atendimento passaram de 1.584.410 em 2021 para 4.659.029 em 2023, sendo um aumento de 194%. Desde janeiro deste ano esse número já passa os 2,4 milhões de atendimentos.

O atendimento às pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial, mais conhecida como “pressão alta”, deve começar pela Unidade Básica de Saúde (UBS).

Segundo a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, cuidar da alimentação todos os dias é importante tanto para a prevenção da doença quanto para quem já tem o diagnóstico. “Para o controle da glicemia, peso corporal e da pressão arterial é necessário manter uma rotina alimentar baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, que incluam os vegetais, grãos e carnes, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados, pois esses são ricos em açúcar, sal, gorduras e aditivos. Além disso, a prática regular de atividades físicas também melhora o controle glicêmico, além de reduzir os fatores de risco cardiovascular, contribuir para a perda de peso e aumentar a sensação de bem-estar.”

Ela também relembrou que o Governo do Paraná monitora constantemente a saúde dos paranaenses em todos os níveis. Dessa forma, um dos resultados dessa atitude é o aumento de 89% na quantidade de pessoas que tiveram o estado nutricional avaliado nas Unidades de Saúde da Atenção Primária entre 2019 e 2022. Ele abrange a avaliação de marcadores do consumo alimentar. Os dados são preocupantes e revelam alta prevalência de excesso de peso e maus hábitos alimentares, com excesso de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados.

CASOS DE COQUELUCHE

A Secretaria de Saúde de Maringá confirmou quatro casos de coqueluche na Cidade. Tratam-se de um menino de 3 anos, uma menina de 16 anos, uma mulher de 36 anos e um homem de 44 anos.

Em Maringá, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a vacinação contra a doença foi ampliada para todos os trabalhadores que atuam em berçários e creches, lugares em que as crianças devem estar com o esquema vacinal em dia. A vacina também está disponível no calendário da vacinação infantil de rotina, além de gestantes e profissionais de saúde.

A orientação é que todos os trabalhadores que atuam em berçários e creches, além das crianças do ensino infantil, tenham as carteirinhas de vacinação avaliadas. Os trabalhadores e responsáveis pelos alunos devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para avaliação da carteirinha de vacinação.

Além da carteirinha de vacinação e CPF, é preciso que os trabalhadores apresentem comprovação do local de trabalho. A comprovação pode ser realizada por meio de apresentação do holerite, se constar no documento a unidade de ensino em que o profissional trabalha, ou declaração emitida pela própria instituição.

Da Redação
Foto – Reprodução

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