O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná) terá uma nova fase a partir de novembro. O quarto ciclo do projeto beneficiará 175 cidades de todas as regiões do Estado, representando cerca de 44% do território estadual. Os atendimentos em Maringá ocorrerão no ano que vem, nos dias 6 de 7 de janeiro. Essa nova fase vai até abril de 2025, com estimativa de esterilizar 35.282 animais, entre cães e gatos.
Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), definido pelo Governo do Paraná para promover o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa terá investimento nesta etapa de R$ 9.625.000,00. No final deste ciclo, o Castrapet Paraná terá atendido mais de 107 mil animais de 324 cidades, isto é, 81% do Estado desde que foi implementado pela secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A proposta contempla exclusivamente pets da população de baixa renda, de organizações da sociedade civil ou de protetores independentes.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, “são números bem significativos que impactam diretamente na vida das famílias paranaenses. Uma iniciativa relevante para o bem-estar animal, para o meio ambiente e para a saúde pública. Lembrando que é um apoio direto às organizações não governamentais, às pessoas de menor renda e aos municípios. O Castrapet reforça o caráter municipalista da gestão, que se preocupa com a vida das pessoas, com os problemas das cidades em que residem.”
Além da promoção da saúde pública, um esforço frequente é direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. Dessa forma, a atitude assumiu um papel importante na conscientização ambiental, principalmente entre crianças e adolescentes. Para isso, o Governo do Estado monitora de perto as atividades de educação ambiental organizadas pelos municípios parceiros, uma das condições para que as cidades sejam integradas ao Castrapet.
O Governo por meio do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Instituto Água e Terra (IAT) dá ainda palestras acerca de zoonoses e orientações sobre a imunização e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade referente aos animais. O IAT é vinculado à Sedest.
“A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e na prática da tutela responsável. Ao reduzir a população de animais de ruas, melhoramos a qualidade e a segurança das nossas comunidades. O Castrapet é um compromisso com a saúde e o bem-estar do Paraná, levando dignidade a todos”, explica a coordenadora técnica e fiscal do Castrapet, a médica veterinária Girlene Jacob.
Da Redação
Foto – Reprodução