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Maringá é quarta cidade paranaense que mais gerou empregos

Feito no Paraná. Foto: Ari Dias/AEN.

Maringá é a quarta cidade do Estado que mais gerou empregos de janeiro a outubro, sendo a segunda do interior, ficando atrás de Curitiba, São José dos Pinhas e Londrina. A Cidade teve 94.215 admissões, 87.273 desligamentos e saldo de 6.942 empregos. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Além disso, o expressivo aumento de novas oportunidades de emprego com carteira assinada em Curitiba, na Região Metropolitana, e nos principais municípios das regiões Norte, Noroeste e Oeste, foi fundamental para que o Paraná alcançasse um saldo positivo de 163.206 postos de trabalho criados entre janeiro e outubro. Ao todo, 331 das 399 cidades do Estado registraram mais admissões do que desligamentos, representando 83% das localidades, o que fez o Paraná se destacar com o terceiro maior número de trabalhadores ingressando ou retornando ao mercado de trabalho formal neste ano.

Um fato curioso é que três cidades: Iguaraçu, Leópolis e Santo Antônio do Caiuá apresentaram saldo zero de empregos no ano até o momento. Isso não quer dizer, porém, que não houve admissões, mas somente que o volume de novos trabalhadores contratados é igual a quantia de desligamentos ocorridos neste período. Em todo o Estado foram registradas 1.731.470 admissões e 1.568.264 demissões de janeiro a outubro.

Todos os setores analisados pelo MTE tiveram saldo positivo de vagas criadas neste ano no Paraná. O destaque foi o segmento de serviços, com 81.314 empregos com carteira assinada a mais até outubro. Logo após estão a indústria, com 40.679 vagas, o comércio (20.610), a construção civil (20.196) e a agropecuária (413).

CONTRATAÇÕES 

Houve um bom equilíbrio na criação de vagas de emprego entre os gêneros, com 82.111 homens e 81.095 mulheres entrando no mercado de trabalho formal. Assim, a distribuição ficou em 50,3% de trabalhadores e 49,7% de trabalhadoras contratados no período, um índice mais igualitário do que o observado a nível nacional, onde a proporção foi de 52% de homens e 48% de mulheres.

No critério de idade, houve maior volume de contratações para pessoas com 18 a 24 anos no Estado, que somam 80 mil novas vagas no ano. Logo após aparecem os trabalhadores até 17 anos, com 29.559, seguidos por aqueles com 30 a 39 anos (21.541), 40 a 49 anos (18.251), 25 a 29 anos (16.581) e 50 a 64 anos (731). A única faixa com saldo negativo foi aquela acima dos 65 anos, que teve 3.457 demissões a mais do que admissões no período.

As vagas para quem têm até o ensino médio completo representam a maioria das novas oportunidades de trabalho, com 109.898 vagas no entre janeiro e outubro em relação ao ano passado. Os outros maiores volumes estão concentrados entre aqueles com ensino médio incompleto (19.614), ensino fundamental completo (10.234), ensino superior completo (9.311) e ensino superior incompleto (6.322).

Da Redação
Foto – Reprodução

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