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MIGRAÇÃO
Os paranaenses não querem mais morar na roça. Os pobres, por que o trabalho disponível é pesado e o sol queima; os ricos pela segurança e conforto das cidades onde têm tudo à mão, inclusive os luxos.

URBANOS
Segundo projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), pesquisada nos 399 municípios do Estado, até 2050 as 26 cidades deverão concentrar cerca de 60% dos paranaenses.

CONCENTRAÇÃO
Mais próximas de Maringá, as cidades que terão crescimento anormal serão Londrina, Cascavel, Sarandi, Toledo, Umuarama, Arapongas, Almirante Tamandaré, Paranaguá, Apucarana, Pinhais e Cambé. Essas crescerão mais de 18%, Paranavaí também deverá entrar na lista.

SURPRESA
Interessante observar a entrada de Sarandi nesse seleto grupo de cidades. É bom, mas também um descompasso. Ainda meio que “dormitório” de Maringá, Sarandi cresce anormalmente, porém a infraestrutura não acompanha o ritmo.

MAGÓ
Em janeiro, quarto ano desde o assassinato da bailarina Magó, na reserva com cachoeira em Mandaguari. Dizem, lá naquela cidade, que o julgamento deverá acontecer ano que vem.

MOBILIZAÇÃO
O júri deverá ser acompanhado pela imprensa nacional, já que foi muito grande a repercussão do caso. E será demorado: só de testemunhas
de acusação já estariam listadas 51 pessoas.

COISA FEIA
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná sancionou multas: o prefeito Ulisses Maia, três secretários e um servidor de Maringá por irregularidades na contratação de licenças de uso de plataforma digital como recurso pedagógico em escolas municipais.

VISADOS
O TCE está na cola do prefeito de Maringá, do irmão dele, secretário de Governo, Hercules Maia Kotsifas; da secretária municipal de Educação Tânia Regina Corredato Periotto, de Thiago José Callegari Mendes, fiscal do contrato e Nayara Malheiros Caruzzo Fernandes, secretária municipal de Educação quando foi assinado um aditivo contratual.

MULTAS
Essas pessoas receberam individualmente quatro multas, que somam R$ 22.329,60 para cada uma. As 16 multas aplicadas no processo estão previstas no artigo 87, inciso IV, alínea “g”, da Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar nº 113/2005).

CONTRATO
Segundo o TCE os problemas estão em licitação para aquisição de licença de uso de plataforma educacional e a prestação de serviço de formação e acompanhamento para utilizar a tecnologia digital com recurso pedagógico em 52 escolas. Seis empresas que participaram da licitação foram desclassificadas e ganhou a que apresentou maior preço, e depois um aditivo.

FORA
Segundo a denúncia, a vencedora rompeu várias exigências do contrato e ao que tudo indica a prefeitura não fiscalizou as falhas. Também não cumpriu seu dever público de denunciar a empresa e exigir devolução de recursos do cofre municipal.

COBRANÇA
É para evitar que as prefeituras “rolem” para a frente, por anos, problemas que não fiscalizou, nem resolveu, que o partido Republicanos faz projeto na Câmara Federal exigindo que câmaras julguem as contas de prefeitos no prazo máximo de 4 anos.

NA MOITA
O projeto ataca o que está sendo chamado de o escândalo das “contas secretas” nos municípios. Um problema talvez maior até do que vem sendo debatido em relação a emendas parlamentares sem rastreio, as emendas Pix.

MP
Levantamento feito pelo Ministério Público constatou que, só no Paraná, quase metade das prefeituras estão com as contas sem o devido julgamento pelas câmaras. Sem a apreciação dos vereadores, a população tem dificuldades até para saber se os recursos estão sendo bem ou mal aplicados. Presidentes de câmaras também “engavetam” matérias de fiscalização que deveriam ir a plenário.

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