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A Justiça Federal, através do juiz Anderson Furlan, determinou que R$ 63 milhões desviados da Prefeitura de Maringá no maior escândalo de corrupção da Cidade voltem aos cofres públicos. O dinheiro foi usado pelo secretário de Fazenda na década de 1990, Luiz Antônio Paolicchi para compra de duas fazendas no interior do Mato Grosso do Sul e também na compra de uma empresa que ele tinha na região.
Dessa forma, a Justiça Federal tem um processo contra Paolicchi por sonegação fiscal, pois ele utilizava o dinheiro ilegal para comprar imóveis e não prestava contas. Assim, a Justiça Federal entendeu que o dinheiro ao invés de ficar com o Governo Federal, precisa voltar para onde saiu.
O dinheiro agora deve ir para uma conta judicial, em uma ação por improbidade administrativa, que corre na Fazenda Pública desde 2000. Assim, cabe a Vara da Fazenda fazer o repasse para a prefeitura, porém, a Procuradoria da Fazenda Nacional ainda pode recorrer.
Nos últimos anos a Justiça já tinha repassado R$ 16 milhões do espólio de Paolicchi para a Cidade, totalizando um ressarcimento de quase R$ 80 milhões.
Houve uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado, que apontou que entre 1997 e 2000, Paolicchi e outros agentes públicos desviaram cerca de 11% de todo o orçamento do município. Os valores atualizados chegam por volta de R$ 1 bilhão.
Na época, além do ex-secretário, outros agentes públicos foram condenados por peculato e por improbidade administrativa. Paolicchi foi assinado em 2011 pelo ex-companheiro, que foi condenado em um júri popular.
Da Redação
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