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Volta para a cadeia homem que matou e feriu clientes em casa de carne

O criminoso que atirou a esmo e matou um cliente do açougue, estava em prisão domiciliar até esta semana, quando o Tribunal de Justiça determinou que ele cumpra a pena na cadeia.

 Edinaldo Ferreira da Silva, condenado a 36 anos de prisão por disparar sua arma de fogo várias vezes dentro de uma casa de carne, matar uma pessoa e ferir outra, estava cumprindo pena em prisão domiciliar em Maringá, com uso de tornozeleira eletrônica. O crime ocorreu em 2017. O atirador foi preso e ficou até 2020 em regime fechado. Depois, foi para a prisão domiciliar porque a justiça acolheu pedido da defesa, que apresentou atestado médico mostrando o estado de saúde precário do seu cliente e alegando que ele era do grupo de risco da Covid-19. Anteontem, acolhendo recurso do Ministério Público o Tribunal de Justiça do Paraná interrompeu a prisão domiciliar e determinou que Edinaldo Ferreira da Silva voltasse para a cadeia. A decisão foi baseada em declaração médica de que o prazo de tratamento do sentenciado havia se esgotado em outubro de 2024.

Pânico e morte em uma manhã de domingo

Numa manhã de domingo, em agosto de 2017, Edinaldo parou sua caminhonete em frente a uma casa de carne da Avenida Brasil, no Maringá Velho, comprou carne assada e frango e se irritou com a demora na fila do caixa. Ao pagar a conta, discutiu com a funcionária, saiu esbravejando e já dentro da sua caminhonete estacionada em frente, disparou vários tiros para dentro do estabelecimento. Um cliente que estava na fila foi atingido e morreu no local.  Adelson Donizete Ferreira, de 41 anos, estava acompanhado da esposa e levou um tiro nas costas, morrendo no local. Outro cliente da Casa de Carne, um homem de 61 anos ,  foi atingido no braço, perdeu muito sangue e foi levado em estado grave para um hospital da cidade.

O julgamento de Edinaldo ocorreu em 2022, mas sem a presença dele, por conta do atestado médico conseguido pela defesa. Julgado à revelia, ele foi condenado a 36 anos de reclusão, porém continuou em prisão domiciliar. O benefício foi cancelado agora pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que julgando procedente recurso do Ministério Público, determinou que Edinaldo Ferreira da Silva retornasse para o regime fechado.

Redação JP
Foto – Arquivo JP

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