
Na tarde de quinta-feira, funcionários do Abrigo Infantil se reuniram com representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) para discutir as condições de trabalho e os problemas estruturais enfrentados pela unidade de acolhimento infantil.
Durante a reunião, os trabalhadores destacaram a falta de acessibilidade, ausência de segurança e problemas estruturais graves na unidade. De acordo com os relatos, esses problemas têm comprometido não apenas a qualidade do atendimento às crianças acolhidas, mas também a segurança dos profissionais que atuam no local.
O sindicato comprometeu-se a buscar uma agenda com a secretaria municipal responsável para apresentar as denúncias e cobrar providências imediatas. O objetivo é garantir a segurança e os direitos dos trabalhadores, além de melhorar as condições de acolhimento das crianças, que também têm sido prejudicadas pela falta de estrutura adequada.
Na quarta-feira, o sindicato terá uma reunião com o secretário da pasta, Leandro Bravin, para discutir a situação.
HISTÓRICO
Em dezembro de 2024, o abrigo infantil, que atende crianças de zero a 12 anos em situação de risco, enfrentava uma crise de superlotação. Com capacidade para abrigar até 20 crianças, o local estava com 27 menores, sobrecarregando as instalações e comprometendo a qualidade do atendimento.
Ainda, na mesma época, uma jovem de 12 anos, moradora do local, denunciou ter sido abusada sexualmente por três adolescentes que também estavam acolhidos no abrigo.
Da Redação
Foto – Reprodução