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Maringá a cidade que mais vacinou no Paraná

Mais de 52,6 mil pessoas foram imunizadas

A Secretaria de Saúde do Estado divulgou um boletim com o percentual de vacinados contra Covid-19 nos municípios paranaenses. O relatório leva em consideração o número de habitantes e, entre as maiores cidades, Maringá está em primeiro lugar na campanha de vacinação chegando a marca de 50 mil pessoas vacinadas; isso significa 12% da população. A cidade, neste momento, já utilizou todas as vacinas para primeira aplicação.

Atrás de Maringá no ranking dos municípios que mais vacinaram aparece Curitiba (10,5%), Cascavel (9,7%), Londrina (9,2%), Ponta Grossa (7,7%), Foz do Iguaçu (7,3%) e São José dos Pinhais (5,1%). A Média do Paraná é de 9% e Brasil é 7,7%. O Prefeito Ulisses Maia reforçou a importância de se vacinar e elogiou o trabalho dos profissionais de Saúde empenhados no processo.

“A vacinação é a solução para este momento dramático que vivemos. Nossas equipes têm sido muito eficientes na aplicação dos imunizantes. Se pudéssemos comprar diretamente a vacina, com certeza toda nossa população já estaria em segurança. Estamos trabalhando nesse sentido”, disse Maia.

NÚMEROS

Até ontem, último dia de março, a Secretaria de Saúde de Maringá totalizou a aplicação da primeira dose do imunizante em 52.676 pessoas. Deste total, foram 14.924 trabalhadores da saúde, o que significa mais de 80% desse público-alvo, e 37.752 idosos, o que corresponde a cerca de 65% do total da categoria acima de 60 anos. Com a 2ª dose, até dia 30 de março, foram 11.826 pessoas imunizadas.

Maringá recebeu 55.243 imunizantes para aplicação da primeira dose e 14.619 para segunda. A campanha iniciou dia 19 de janeiro no município. seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

EXPLICAÇÕES

O Observatório Social de Maringá (OSM) solicitou mais explicações por parte da Prefeitura em relação aos dados divulgados em boletins sobre a Covid-19. Uma das dúvidas é em relação à taxa de positividade, um dos indicadores para calcular a matriz de risco. Já foram três ofícios enviados pedindo respostas da administração municipal.

A presidente da entidade, a advogada Cristiane Tomiazzi, questiona como está sendo calculado o grau de risco. Na matriz de risco, segundo ela, o calculo vem através do percentual de ocupação de UTIs e taxa de positividade; esse último dado não está sendo divulgado. Além disso, contou que analisou as últimas informações e há sobreposição de datas onde os dados estão diferentes. Tudo está sendo analisado pelo Observatório.

“Um dado informado no boletim número 23 de uma determinada data aparece uma taxa de positividade. Aí esta mesma data, no boletim 24, a taxa está diferente. Precisamos saber porque o percentual diferente. Esse será o terceiro ofício que enviamos, Dia 26 de fevereiro questionamos a Prefeitura porque não estava sendo divulgado boletins completos sobre a situação da Covid-19. A resposta do Poder Público foi que a apuração seria feita em breve e a não divulgação aconteceu por conta da troca de secretário de Saúde. O oficio foi reiterado no dia 17 de março perguntando em que base de informações estavam sendo tomadas as decisões no município”, explicou a presidente.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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