A Vivo, marca comercial da Telefônica do Brasil, está encerrando suas atividades de call center em Maringá. A empresa funciona na avenida João Paulino Vieira Filho, Novo Centro, onde começou quando ainda era GVT, comprada depois pela Telefônica. A decisão vinha sendo protelada, mas com a pandemia e o trabalho home office a medida foi tomada no em definitivo no final de semana.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Paraná, Celso Albano, encaminhou mensagem aos trabalhadores. Estima-se que cerca de 600 pessoas serão afetadas diretamente com o fechamento do call center.
“Alegando decisão estratégica, a empresa irá transferir as atividades para Curitiba, onde já possui call center próprio, assim como em Fortaleza e São Paulo A mudança acontecerá de hoje a 30 de abril. As negociações realizadas pelo Sintell garantiram vantagens extras que não seriam devidas em caso de dispensa imotivada, como indenização adicional relacionada ao tempo de casa em valor correspondente a 0,5 salário-base por ano completo trabalhado; indenização mínima de um salário-base, independentemente do tempo de contrato de trabalho, e teto de cinco salários-base; manutenção do plano de saúde custeado integralmente pela empresa, por três meses a partir da data de demissão; deixar de efetuar o desconto dos valores do VR/VA no mês do desligamento; everbas rescisórias legalmente previstas para a modalidade sem justa causa, e recebimento do FGTS e multa de 40% além da liberação de guias do seguro-desemprego”, informa Albano.
Segundo o presidente do Sintell, a Telefônica irá divulgar os detalhes e a dinâmica do processo aos atingidos pela restruturação. No início da pandemia, a Vivo tinha mais de 10 mil colaboradores, entre diretos e indiretos, trabalhando em home office.
Dayani Barbosa
Foto – Reprodução
