Início Destaques do Dia Hospital da Criança de Maringá só deve iniciar atendimentos em 2023

Hospital da Criança de Maringá só deve iniciar atendimentos em 2023

Na última sexta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou uma visita técnica no Hospital da Criança de Maringá. A inspeção na estrutura, que durou cerca de 30 minutos, foi acompanhada pelo governador Ratinho Junior; o secretário de Estado da Saúde, Cesar Augusto Neves Luiz; o secretário de Saúde de Maringá, Clovis Melo; e o prefeito, Ulisses Maia. Após percorrer as instalações da unidade, o ministro informou que o hospital está pronto para atender várias demandas.

“Aqui poderá ser feito, inclusive, procedimentos fetais. Seja na assistência, na pesquisa ou na formação de profissionais que tanto o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) necessita. O Paraná é reconhecido pela capacidade de sua gente, inovação, produção e construção de um Brasil melhor. Ter esse hospital em Maringá é ter um exemplo de sucesso para todo o País”, resumiu Queiroga.

Por sua vez, Ulisses Maia informou o que ainda falta ser feito para que o Hospital da Criança comece a atender. Havia uma previsão de entrega da obra para abril deste ano, depois passou para até o final deste ano. Mas, agora, a nova expectativa de conclusão e abertura é somente para janeiro ou fevereiro de 2023.

“A estrutura física e imobiliária está pronta, concluímos agora o entorno da unidade que são asfalto, acesso, grades, gramas, entre outras situações. O investimento será de R$ 8,8 milhões de recursos do Ministério da Saúde e do Estado. Nesse momento trabalhamos em um edital de chamamento, que será lançado nos próximos dias, para definir a gestão do hospital. Será uma parceria, município, Estado e Governo Federal. Até a conclusão de todas essas etapas, os trabalhos vão continuar pelos próximos quatro ou cinco meses”, disse Maia.

O Hospital da Criança de Maringá começou a ser construído em 2019 e a primeira previsão de entrega era para 2021. Quando ficar pronto terá 160 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ambiente com atendimento especializado em doenças raras e procedimentos de alta complexidade em 21 especialidades. A estrutura deverá receber pacientes de 115 cidades. Além disso, 60% dos leitos vão atender pelo SUS, ou seja, a cada 10 atendimentos, seis serão totalmente gratuitos. O custo mensal para manutenção do espaço será de RS 10 milhões.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

COMPARTILHE: