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OSM questiona empréstimo de R$ 80 mi

O Observatório Social de Maringá enviou um ofício à Câmara Municipal questionando sobre a aprovação do empréstimo de R$ 80 milhões para a construção de uma usina fotovoltaica. O órgão solicita esclarecimentos sobre a necessidade desse valor e pediu encaminhamento do estudo e orçamentos realizados para a obra. O Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a fazer o empréstimo foi aprovado 14 dos 15 vereadores.

O OSM fez questão de que todos os vereadores tivessem acesso ao ofício físico para leitura e compreensão dos questionamentos. Nesse documento há informação que houve dificuldade de acessar o trâmite que comprova o valor no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Poder Legislativo. A Câmara terá 15 dias para responder as perguntas. Todavia, Alex Chaves (MDB), líder do prefeito no Legislativo, informou que a Prefeitura entregou estudo impresso explicando detalhes antes da votação.

Ainda segundo Chaves, o argumento defendido na tribuna, para validar o empréstimo, foi que, com o tempo, a economia do município com a energia solar, estimada em R$ 2 milhões, pagaria as prestações dos R$ 80 milhões, que seria por 10 anos. Maringá foi selecionada em um programa do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal e ganhou dois projetos. Em julho, depois da autorização do Instituto Água e Terra e da Copel, o prefeito Ulisses Maia informou que o processo licitatório deveria ser aberto em breve.

A administração revelou que serão duas usinas com capacidade de produção de 5 megawatts de energia, com mais de 11 mil placas fotovoltaicas em casa usina. A primeira usina, que deve ter 110 mil metros quadrados, deve ser construída no Parque Industrial. Já a segunda na região do distrito de Iguatemi. Na época, o prefeito explicou que “as duas usinas em funcionamento vão gerar para a Prefeitura uma economia de aproximadamente 90% da nossa conta de luz, porque a prefeitura paga todas as contas de todos os prédios públicos, e são muitos prédios. Além da conta a iluminação pública, vamos ter uma economia de R$ 2 milhões por mês.”

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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