Maringá enfrentou um forte temporal na tarde do último sábado (7) e teve muitos estragos em várias regiões do município, como árvores que foram arrancadas pelo vento e caíram sobre carros, casas e postes, cortando o fornecimento de energia elétrica em alguns lugares.
O Jardim Alvorada, considerado o maior bairro da Cidade foi um dos mais afetados. A avenida Pedro Taques ficou bloqueada por dezenas de árvores caídas, gerando grandes engarrafamentos. Árvores também atingiram transformadores, causando explosões.
A Defesa Civil já tinha avisado sobre a possibilidade de temporal na região. Conforme dados atualizados da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) as rajadas de vento ultrapassaram os 110 km/h.
Segundo o balanço da prefeitura publicado ontem as equipes da Ouvidoria Municipal, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros registraram juntas mais de 820 solicitações da população sobre a queda de árvores e de galhos.
Consequentemente, cerca de 100 árvores de grande porte foram recolhidas ontem de manhã, além de dezenas de galhos grandes. Mais de 350 lonas foram entregues para a comunidade. O trabalho seguiu de modo intenso com mobilização das equipes da prefeitura, Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Corpo de Bombeiros nas ruas para atender a comunidade e realizar a limpeza e desobstrução das vias.
O abastecimento de água também foi afetado, porém, voltou ao normal em todas as regiões da Cidade nesta segunda-feira. A falta de água aconteceu devido a interrupção de energia na captação do rio Pirapó. A Sanepar informou que o sistema operou na capacidade máxima, tendo em vista regularizar o fornecimento de água para a população o mais breve possível.
Além disso, aproximadamente 20 mil unidades consumidoras estavam sem energia até o fechamento desta edição. Ainda de acordo com a Copel, o evento climático que atingiu severamente as regiões Norte e Noroeste do Paraná deixou pelo menos 163 postes quebrados em Maringá, Sarandi e Marialva.
Em relação à saúde, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) apresentaram situações variadas. Mesmo com todas funcionando, as unidades como Ney Braga, Pinheiros, Mandacaru, Vila Esperança, Império do Sol, Grevíleas e UASF Licce sofreram com a falta de energia. Pacientes que necessitam de serviços como vacinação, retirada de guias e atendimento farmacêutico foram orientados a procurar outras unidades. Apesar das adversidades, as consultas médicas foram mantidas em todos os postos.
Já o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), localizado na avenida Cerro Azul, 513, teve os atendimentos suspensos. As consultas serão reagendadas.
Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) também enfrentaram dificuldades. Embora com todas as unidades abertas, algumas, incluindo as dos bairros Ney Braga, Mandacaru, Morangueira, Branca Vieira, Unidade São Judas Tadeu, Santa Clara e Iguatemi operaram de forma parcial. Por causa dos cortes de energia, atendimentos técnicos e agendamentos foram interrompidos, porém, as equipes continuam prestando orientação e realizando inscrições no Cadastro Único de modo manual.
ORIENTAÇÃO
Os telefones da Defesa Civil são (44) 99103-8319 e (44) 98402-0278. Para retirada de árvores e galhos, os moradores devem registrar a solicitação pelo telefone 156, aplicativo 156 ou pelo site da prefeitura: http://geoproc.maringa.pr.gov.br:8081/sistema156/arborizacao.html.
Maynara Guapo
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