Início Maringá Pesquisa da UEM sobre hidrocarvão feito de bituca é finalista

Pesquisa da UEM sobre hidrocarvão feito de bituca é finalista

UEM recebe nova carta patente, a segunda com o “selo” verde -

O projeto “Hidrocarvão ativado produzido a partir de bitucas de cigarro, para adsorção de contaminantes em efluentes”, desenvolvido pelo acadêmico do curso de Química (licenciatura) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Rogerio Dos Santos Maniezzo, está entre os cinco finalistas da 3ª edição do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). 

O “HydroButts” foi selecionado entre 20 projetos desenvolvidos em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) do Estado do Paraná para o fomento de R$ 200 mil da Fundação Araucária (FA). 

Fruto de uma iniciação científica, a orientação do projeto foi feita pelo professor do Departamento de Química (DQI) e líder do Grupo de Pesquisa Rinaldi Research Group, Andrelson Wellington Rinaldi, e pelo doutor em Ciência pela UEM, Hugo Henrique Carline de Lima. A pesquisa consiste em converter bitucas de cigarro, um poluente que não possui uma política assertiva de descarte, em um material poroso, que pode ser utilizado no tratamento de água e efluentes.

O processo de hidrocarbonização consiste, de forma análoga, a um “cozimento” desta bituca, em uma autoclave. Esse processo requer uma temperatura amena em torno de 180°C a 250°C. Dessa forma, ele acaba sendo mais barato que o método convencional de obtenção de carvão ativado que se dá pela pirólise. 

Por meio desse projeto, a UEM foi a primeira universidade estadual a receber o reconhecimento de patente do ano, conferido no 43º Congresso Internacional da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), realizado este ano no Rio de Janeiro. Ela divide a titularidade da patente com Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – câmpus de Apucarana. Além disso, foi a segunda colocada no 1º Prêmio Inova Maringá 2023.

Da Redação
Foto – Reprodução

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